Na Mira do Sistema
Seja bem-vindo ao blog da 2ª série B do Colégio Sacramentinas.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Cidadania X Assistencialismo
Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade. Mas a sociedade capitalista se alimenta da pobreza. Para ser um componente integral da sociedade, o cidadão tem de usufruir direitos civis, políticos e sociais. Os programas assistencialistas do governo possuem contornos definidos e são mais frágeis do ponto de vista da legitimidade, não resolvendo a dificuldade estrutural da desigualdade social. Os programas assistencialistas do governo, reiteram as desigualdades sociais, podendo mesmo criar uma certa dependência nas pessoas que participam desses programas. Com essa relação de dependência o cidadão fica impossibilitado, mesmo de maneira inconsciente, de estabelecer sua cidadania, afundando cada vez mais na improvável inclusão social. O grande risco dos programas assistencialistas do governo é o de reduzir a questão social, puramente na sobrevivência do indivíduo, não promovendo a sua inserção na sociedade, criando cada vez mais a subserviência. Quando a pessoa não cresce, não se promove, ela vai ficando mais pobre.Imaginar cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é limitado, seria ilusório.O maior e mais publicado projeto governamental é o Fome Zero, demonstrando que, o fantasma da subnutrição e da desnutrição, causado pela miséria,continua vivendo no Brasil. Para DIMENSTEIN, o cidadão brasileiro desfruta de uma cidadania aparente que ele denomina de cidadania de papel. A verdadeira democracia implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis. Se assim não se constituir, a cidadania permanece imóvel no papel. Essa cidadania aparente surge através do desrespeito aos direitos fundamentais do homem, ao não suprir as suas necessidades básicas, camufladas em assistencialismo político. Isso se dá através da desnutrição, do desemprego e da pobreza. Há necessidade de implementação de ações concretas de geração de trabalho e renda, em vez de projetos assistencialistas, para que grandes populações de jovens e adultos excluídos encontrem espaço no mercado de trabalho.Énecessário viver deste trabalho, exercendo através dele, o exercício da cidadania, interferindo na sociedade de maneira produtiva. No livro “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein, nos apresenta o Brasil, como um país de contrastes muito grandes. O Brasil, para ele, é uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Nesse livro, é exposto como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a úlcera da desigualdade social e da má distribuição de renda. É necessário que a sociedade tenha conhecimento da verdadeira importância de ser cidadão, para possuir a capacidade de conhecer e perceber os seus direitos e reivindicá-los, no sentido de que o conceito de cidadão saia do papel , e se legitime, através da incorporação da identidade de um indivíduo marcado por suas vitórias, como sujeito construtor e co-autor de uma cidadania democrática.
Por: Gabriel Fernandes e Ingrid Miranda
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Evolução histórica da cidadania do povo brasileiro
“cidadãos doutores” x “simples cidadãos” x “cidadãos elementos”
Acima da lei. X Classe média, pequenos proprietários. X Marginalizados.
Cidadão é o indivíduo que tem a capacidade de entender o mundo, a sua situação no mundo e de compreender os seus direitos para poder reivindicá-los.
Fatores presentes na construção da cidadania no Brasil resultantes da Colonização Portuguesa:
POSITIVOS
Unidade territorial, lingüística, cultural e religiosa
NEGATIVOS
População analfabeta, sociedade escravista, economia baseada na monocultura e latifúndio, Estado policial, fiscalizador (colônia, nem pátria, nem cidadãos).
INDEPENDÊNCIA
Construção da identidade nacional.
A escola no contexto dos direitos e da cidadania:
Escola: instituição social que trabalha com a socialização do conhecimento, formação de hábitos, valores e atitudes.
Como a escola pode contribuir para a formação da cidadania democrática?
• Apoio institucional e definição de política governamental.
• Vivências de gestão democrática.
• Projeto pedagógico orientado para a cidadania enquanto proposta global da escola.
• Prática pedagógica que respeite o aluno como sujeito produtor do conhecimento e a escola como espaço sistemático de
exercício da cidadania.
• Papel do educador é fundamental – Formação profissional do educador fundamentada nos conteúdos de cidadania democrática.
Por joão luiz júnior e Tiago Oliveira
Evolução histórica da cidadania do povo brasileiro
“cidadãos doutores” x “simples cidadãos” x “cidadãos elementos”
Acima da lei. X Classe média, pequenos proprietários. X Marginalizados.
Cidadão é o indivíduo que tem a capacidade de entender o mundo, a sua situação no mundo e de compreender os seus direitos para poder reivindicá-los.
Fatores presentes na construção da cidadania no Brasil resultantes da Colonização Portuguesa:
POSITIVOS
Unidade territorial, lingüística, cultural e religiosa
NEGATIVOS
População analfabeta, sociedade escravista, economia baseada na monocultura e latifúndio, Estado policial, fiscalizador (colônia, nem pátria, nem cidadãos).
INDEPENDÊNCIA
Construção da identidade nacional.
A escola no contexto dos direitos e da cidadania:
Escola: instituição social que trabalha com a socialização do conhecimento, formação de hábitos, valores e atitudes.
Como a escola pode contribuir para a formação da cidadania democrática?
• Apoio institucional e definição de política governamental.
• Vivências de gestão democrática.
• Projeto pedagógico orientado para a cidadania enquanto proposta global da escola.
• Prática pedagógica que respeite o aluno como sujeito produtor do conhecimento e a escola como espaço sistemático de
exercício da cidadania.
• Papel do educador é fundamental – Formação profissional do educador fundamentada nos conteúdos de cidadania democrática.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Por Pedro H. Barros
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Ser cidadão x Estar cidadão
O “ser cidadão” é, sem dúvida, uma expressão que precisa ser mais bem utilizada e vivenciada pela coletividade. Talvez, se todos os brasileiros soubessem o que é cidadania, viveríamos em um país melhor, menos injusto, e nossa qualidade de vida teria outra conotação. Infelizmente, são poucas as iniciativas para a criação dessa consciência na sociedade. Quando ocorrem, partem de algumas comunidades específicas e das raras organizações privadas realmente imbuídas nesse fim.
“Ser cidadão” é saber viver em sociedade, estando ciente dos anseios comuns. É participar ativamente das decisões de sua comunidade, influenciar modos de vida de maneira positiva ao seu redor, exercer os direitos constitucionais adquiridos e lutar pelos que virão. É preservar o meio ambiente, a natureza, os animais, os seus semelhantes, os opostos. É ser solidário, é ser político, é ser flexível, decidido e, sobretudo, estar consciente de todas as atitudes tomadas em prol da sociedade.
Com um pequeno gesto, conseguimos demonstrar responsabilidade nesse contexto social, fazendo a nossa parte, contribuindo intensamente para o crescimento coletivo.
Porém, “estar cidadão” é não praticar o exercício da cidadania em nenhuma de suas formas. É apenas se deixar levar pelos acontecimentos e, ainda, reclamar das situações vividas, sem nada fazer para mudar. Uma perspectiva de futuro.
“Uma longa caminhada começa sempre com o primeiro passo”, diz um provérbio chinês. Por isso, devemos fazer das pequenas ações o ponto de partida para uma firme caminhada em direção à responsabilidade social, como valor fundamental na transformação da sociedade.
Por onde começar? Questão de atitude! Aliada à solidariedade e ao espírito coletivo. Juntos- governo, empresas e cidadãos- haveremos de cumprir um novo papel no processo de desenvolvimento, como agentes de uma nova cultura.
Como afirma Peter Drucker que, há mais de 50 anos, escreve sobre as principais tendências na área de negócios, ajudando organizações dos setores público, privado e social, “a parceria comunitária será um dos verdadeiros setores em crescimento das economias desenvolvidas. Surge da necessidade de uma participação mais direta e efetiva da comunidade nas grandes questões da vida social, pois não existe ninguém melhor que o cidadão para saber o que ele quer para si, para sua família e para sua comunidade”.
No entanto, tão importante quanto investir no futuro dessas pessoas é participar do seu presente. Por essa razão, devemos fazer a diferença, sermos um verdadeiro parceiro da vida, hoje mesmo. Afinal, o envolvimento efetivo da sociedade nas questões sociais não é apenas uma postura moderna. Significa, antes de tudo, uma atitude digna de todos aqueles que desejam exercer sua cidadania, contribuindo para um país melhor e, em especial, para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. “Se há algo de emocionante no futuro é justamente a capacidade que temos de moldá-lo”.
Por:Brenda Ferreira Novais ;)
EXERCÍCIO DA CIDADANIA E DEFESA DE VALORES
O exercício da cidadania, nos tempos atuais e em nossa sociedade, representa a defesa dos valores fundamentais da civilização ocidental, que se mostram indispensáveis para a otimização do convívio social, que é o fim buscado por todo ordenamento jurídico (alcançado inicialmente pelos romanos, com a política de assimilação e não de dominação dos povos conquistados). No entanto, sem uma matriz objetiva e sustentável isso não é possível. Daí a necessidade de uma volta às origens e raízes (sair do subjetivismo moral, que só gera tensões).
Se a paz social é fruto da justiça ("opus justitiae pax") e esta é dar a cada um o seu direito ("suum cuique tribuere"), devemos reconhecer como fontes últimas de todos os direitos:
a) natureza - direitos humanos fundamentais, não outorgados, mas reconhecidos (vida, liberdade, igualdade, propriedade, etc).
b) contratos - todos os demais direitos, fruto da convenção (democracia) entre os homens ("pacta sunt servanda").
Trata-se, em suma, do não conformismo, recorrendo aos vários canais a que se pode ter acesso, para manifestar o descontentamento com os padrões vigentes, quando contrários aos valores familiares e sociais. Se a teoria montesquiana de partição e controle do Poder menciona apenas 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), a prática já demonstrou que se pode perfeitamente adotar, modernamente, uma visão qüinqüipartida do Poder, acrescentando o Ministério Público (CF, arts. 127-130: órgão extra-poderes de controle dos poderes constituídos) e a Imprensa como fontes de poder real na sociedade.
CAROLINE SIMONASSI
Cidadania e Ética
Grandes transformações ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica e democrática vivida pelos gregos antigos, quando instauraram a razão, desmitificando preconceitos e mitos, e quando derrotaram tiranias, instando o cidadão no poder, há dois mil e quinhentos anos atrás. O mundo conheceu o poder monárquico fundado em heranças “divinas”, que usurparam o poder do cidadão; surgiram novas descobertas filosóficas, científicas e invasões territoriais em nome da civilização, transportando modos distintos e diferenciados de viver; veio a derrocada das monarquias e impérios, fato que conclamou os indivíduos à uma nova postura ante os assuntos políticos.
Emergiu, ainda, uma era de revoluções e guerras: a Revolução Francesa, a Inglesa, a
Americana, o Manifesto Comunista, o Nazismo, o Fascismo, a Guerra Espanhola, as I e II Grandes Guerras Mundiais, e mais recentemente, as duas Guerras do Golfo e outros tantos conflitos nacionais e internacionais que encandeceram e continuam a encandecer as consciências dos povos. E hoje, com o advento de novas técnicas, tecnologias e processos mais agressivos de globalização, as mudanças ocorrem de forma muito mais complexa, acelerada e de modo escamoteado e camuflado que exige uma atitude crítica apurada.
Portanto, falar sobre ética e cidadania é ter em mente todo esse elenco de fatos e
acontecimentos. No entanto, os eventos e fenômenos humanos estão sujeitos às interpretações as mais distintas e diferenciadas quanto às visões sócio-econômica-política e cultural. Inclusive, o próprio ser humano, dada a sua complexidade, continua um ilustre desconhecido.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Cidadania e Educação
Uma boa alternativa para resgatar o país seria um maior incentivo na educação jovem brasileira. A educação deve estar voltada para uma perspectiva que privilegie os direitos humanos de modo que possa auxiliar o sujeito a ter uma visão crítica da realidade, de modo que possa lutar pelos seus direitos.
A escola no seu âmbito educacional deve auxiliar seus alunos aos direitos que são concedidos a todos os cidadãos e sua passível participação no processo social. Entretanto a Instituição Escolar não é a única capaz de mudar a sociedade, ela é composta de todos os indivíduos em unidade, cabe a cada cidadão lutar pelos seus direitos e, buscar formar uma sociedade mais justa e igualitária e assim mudar a cara da cidadania Brasileira.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2074
Por: Milla Dantas, Milena Cardoso e Luisa Moreira.
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.
A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.
"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos."Juarez Távora - Militar e político brasileiro.
Postado por Yuri Sá e Nillo Xavier
http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm
Atualmente as mulheres foram incluídas por lei como cidadãs, com direitos constitucionalmente iguais aos dos homens. A lei mudou, porém a ideologia de fragilidade da mulher persiste até hoje. As relações de trabalho são desiguais e, na maioria das vezes, há separação ou hierarquização por causa do gênero, sendo a mulher considerada inferior no Brasil e nos demais países.