ARTIGO IV - "Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. "
Apesar disto, ainda há lugares, inclusive no Brasil, onde pessoas, até mesmo crianças, são mantidas em situações similares a de escravidão; elas são levadas a lugares isolados onde tem que trabalhar até pagar sua passagem. Porém com o tempo vão ficando endividadas, pois também tem que pagar a sua alimentação, de modo que, quanto mais trabalham mais se endividam e assim acabam vivendo sob escravidão por não poderem sair e exercer sua cidadania. Como ocorre no estado brasileiro do Pará, onde pessoas vivem em condições sub-humanas.
Outro exemplo de escravidão é o trafico de mulheres para exterior, em que elas são levadas para outros países e por não ter outra forma de sobreviver nestes são exploradas sexualmente. Este é outra forma de escravidão, pois a mulher não tem outra escolha ela é obrigada a prestar este tipo de serviço por um longo período até pagar sua divida e conseguir dinheiro para retornar ao seu país de origem e recomeçar sua vida.
A partir destes exemplos de modelos escravistas os direitos dos cidadãos são violados e eles são mais oprimidos, no caso das mulheres por serem excluída pela sociedade e no caso das crianças por serem desprovidas de educação e conhecimentos.
VEJA AINDA UM VÍDEO PRODUZIDO PELA EQUIPE SOBRE A ESCRAVIDÃO NO MUNDO, EM PLENO SÉCULO XXI
ENTREVISTA COM A SRA. TEREZA MARIA GUSMÃO- CONSELHEIRA TUTELAR E COORDENADORA DO CONSELHO TUTELAR
ENTREVISTA COM A SRA. TEREZA MARIA GUSMÃO- CONSELHEIRA TUTELAR E COORDENADORA DO CONSELHO TUTELAR(CONTINUAÇÃO)
ENTREVISTA COM O SR. VANDERLI BITE- PROFESSOR DE REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
O navio negreiro, conhecido poema de Castro Alves, mostra o sofrimento dos negros ao serem transportados da África para o Brasil em sujos navios, nos quais chegavam a permanecer cerca de três meses. Devido às condições precárias a que eram submetidos, muitos não resistiam e morriam no caminho. Este poema foi declamado por Castro Alves pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1868, numa comemoração da Independência do Brasil. Tal obra sem dúvida, descreve um triste marco em nossa história no qual a escravidão negra é bem enfatizada. Infelizmente, em pleno século XXI, esse ato desumano - mesmo abolido em 13 de Maio de 1888 - persiste em vários lugares do mundo tornando escravos milhares de seres humanos. Refutando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, homens tiram de outros a dádiva mais preciosa: A LIBERDADE.
Luisa Moreira Silva
Maria Gabriela Leite Muniz
Milla Dantas Pimenta
Sandi Magalhães
Victória Maria Gomes Velame
Parabéns pelo trabalho. Nossos agradecimentos pela disponibilidade e presteza dos entrevistados.
ResponderExcluirAbraços, Salete
Sábias palavras de João Pedro.
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