Na Mira do Sistema

Seja bem-vindo ao blog da 2ª série B do Colégio Sacramentinas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

IV Olimpíada Pierre Vigne
A IV olimpíada Pierre Vigne, realizada em Vitoria da Conquista, BA, no Colégio Nossa Senhora de Fátima –Sacramentinas– proporcionou aos estudantes de diversas unidades da congregação das religiosas do Santíssimo Sacramento no Brasil uma ótima oportunidade para que os alunos atletas pudessem expor suas habilidades e compartilhar espírito de cooperação e amizade. Foram quatro dias de competições entretenimento aonde houve um intercambio cultural entre os alunos de Maceió, São Carlos, Salvador, Bonfim, Feira de Santana e obviamente Vitoria da Conquista.

Os alunos de Conquista abriram seus braços e mostraram que mesmo sendo a terra do frio, aqui tem todo o calor baiano, com músicas que mostram a nossa cultura e um jeito despojado de se vestir, a banda “Os Kara de Pau” convidava para dançar todos os alunos que estavam chegando. Mesmo cansados de tantas horas de estrada, os alunos caíram na farra, transformando a sua chegada em um verdadeiro Carnaval fora de época. Assim, pouco a pouco, diversas culturas, raças e idades lotaram o estacionamento do colégio.

Depois dessa festa na sua chegada, os alunos foram se alojar em seus devidos quartos. Aproveitando para receber dos professores locais seus kits de acolhida, e ainda fazendo um pequeno lanche, para esquentar os ânimos. Cada aluno foi se arrumando para a grande celebração que era esperada mais a noite: a abertura.

A abertura das Olimpíadas, realizada no Ginásio de Esportes, foi um prova da grandiosidade do evento, mostrando com beleza o envolvimento das diversas delegações vindas para o acontecimento. Com muita emoção aos poucos foram mostrados valores morais que todo o ser humano deveria ter com o próximo e si mesmo, entre eles os de maior relevância são a solidariedade, paz, amor e principalmente amizade. Desse modo, fomos conhecendo um pouco de cada lugar, sua cultura, e podemos ter uma prévia do que aconteceria nos próximos dias, onde o evento se tornaria algo que marcaria a história da escola sede. E assim se desenrolou com muito entusiasmo e de um jeito muito descontraído as olimpíadas.

Durante o evento todos os colégios foram muito bem representados com diversas manifestações artísticas que ampliaram o conhecimento dos alunos a respeito das diversas regiões do país. Os alunos de Vitoria da Conquista deram show de sapateado, representação e musicalidade mostrando a todos um pouquinho da terra das rosas e do café. São Carlos transportou o publico para os rodeios. O forró dos meninos de Maceió foi encantador. Os bailarinos do Bonfim emocionaram a todos fornecendo-nos um pouquinho do seu forro e muito do seu talento a ponto de serem aplaudidos de pé. Salvador trouxe o clima carnavalesco e Feira de Santana de sua tradição.

Além disso, no decorrer dos quatro dias de olimpíada todos os alunos das diversas delegações do Brasil demonstraram garra, torcida e sede de vencer. Além de muita disputa, a amizade que daqui floresceu fez unir inda mais os competidores.

Entretanto no dia 12 de outubro toda essa alegria teve fim, houve então o seu encerramento no ginásio de esporte, palco de uma grande festa, movida por emoção e entretenimento. A equipe da TV sudoeste e muitos fotógrafos marcaram presença.

A incrível despedida marcou muitos corações e fez muitos atletas, pais, professores se emocionarem. Nesse dia buques de flores foram entregue ás irmãs, com toda a experiência, sabedoria, paz e humildade alem de muita alegria e festa, fizeram as olimpíadas não só um espaço disputado, mas educacional também. Ensinaram que as olimpíadas não são apenas para serem competidas, mas compartilhadas. Não menos importante a organização deu um show de responsabilidade e trabalho bem feito. Enfim, as olimpíadas Sacramentinas 2009 cumpriram com seus objetivos. Com certeza muito ficou na memória e no coração desses atletas que muito aprenderam e compartilharam.

Concluímos assim que essas olimpíadas proporcionam aos estudantes a realização de uma análise social de seu convívio com outras pessoas, ou seja, uma reflexão sociológica. As relações que se estabeleceram entre as estudantes geraram normas de comportamento, atitudes, formação de grupos e de ideais dentro das mesmas; possibilitou aos jovens o estabelecimento de identidades.

Ainda ficou provado que a escola que investe em esporte mantém o aluno numa constante busca do seu aprimoramento e tal atitude o afasta das drogas ou de outras escolhas que possam prejudicá-lo. O esporte é, basicamente, um ótimo parâmetro para que as pessoas comecem a trabalhar com aspectos como o companheirismo, a superação de desafios, a conquista de objetivos, situações que, se transportadas para as questões profissionais e pessoais, servirão de estímulo para que superemos nossos limites.




O termo JUSTIÇA, de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio).
Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos.








A VIDA é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos.




A palavra AMOR pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.





A palavra SOLIDARIEDADE é usada para designar um sentimento, ou a união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo. Socialmente falando, é a condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes e de sentimentos, de modo a constituir entre os indivíduos em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora.





PAZ é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Pode referir-se à ausência de violência ou guerra.
No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma freqüente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida.




RESPEITO é o apreço por, ou o sentido do valor e excelência de, uma pessoa, qualidade pessoal ou talento. Em certos aspectos, o respeito manifesta-se como um tipo de ética ou princípio, tal como no conceito habitualmente ensinado de “ ter respeito pelos outros" ou a Ética da reciprocidade.




AMIZADE, em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que é uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados. Amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".








NA IV OLIMPÍADA PIERRE VIGNE...






Podemos usar uma só palavra pra descrever as olimpíadas: amizade. Desde o momento em que foi proposto aos alunos locais a realização do evento, vimos uma integração maior das séries, e dos seus respectivos alunos. Dentro dos times vemos pessoas de todas as séries, que na verdade se tornaram uma família. Foram meses treinando e convivendo juntos, e isso mostrou uma verdadeira união.

Quando fomos postos em contato com os alunos dos outros colégios, podemos observar que esse sentimento de união e amizade nos uniu no evento e podemos fazer novas amizades, cultivar as novas, e formar sim, uma grande família Sacramentinas. Por isso escolhemos a amizade, fazemos parte dessa família, e durante a Olimpíada, podemos ter contato com outras pessoas de fora, e fizemos amizades que não esqueceremos nunca mais. Nos espelhamos nesse sentimento para seguir nossas vidas, pois como diz o poeta “Amigos são a família que Deus nos permitiu escolher.”, essa ligação religiosa nos colocou a frente também da escolha do tema, pois Deus é luz presente em nossas vidas.



sexta-feira, 31 de julho de 2009

Artigo XII


"Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques."
O artigo XII trata de aspectos referentes à cidadania, que abordados de uma forma articulada com a questão do acesso á justiça permitem a percepção da importância que o acesso a uma ordem jurídica justa representa para a conquista e a ampliação da cidadania, sobretudo porque o direito de acesso à justiça é um direito garantidor de outros direitos e uma forma de garantir efetividade aos direitos de cidadania.
É importante ressaltar também que a Declaração Universal dos Direitos Humanos abriga, no bojo desse artigo, o direito à inviolabilidade da vida privada das pessoas da sua intimidade, da sua honra e da sua reputação, estendendo esse direito à casa e à família, Inclui ainda o direito à proteção da lei contra os atos que possam , de algum modo, violar essa importante garantia. A vida privada, em última análise, integra a esfera íntima da pessoa, porque é repositório de segredos e particularidades do foro moral e intimo do indivíduo, a qual visa proteger as pessoas de dois atentados particulares: (a) ao segredo da vida privada; e (b) à liberdade da vida privada.
Os direitos à intimidade e à próprio imagem formam a proteção constitucional à vida privada, guardando um espaço intimo por intromissões ilícitas externas, pois a privacidade como o conjunto de informação acerca do indivíduo que ele pode decidir manter sob seu exclusivo controle, decidindo a quem, quando, onde e em que condições, sem a isso poder ser legalmente sujeito’. A esfera de inviolabilidade abrange o modo de vida doméstico, nas relações familiares e afetivas em geral, fatos, hábitos, local, nome, imagens, pensamentos, segredos, e, bem assim, as origens e planos futuros do indivíduo. A honra e a reputação de cada um, também têm sua proteção assegurada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma vez que se constituem em parte integrante do próprio indivíduo, incorporadas à sua essência natural, por seus atos e ações durante a vida. O preceito constitucional brasileiro vai além, incluindo nessa proteção o espaço vital onde os indivíduos desenvolvem seus atos cotidianos, estabelecendo a casa e a família como referência humana e como elementos indissociáveis desse fazer diário contínuo.

“A honra é o conjunto de qualidades que caracterizam a dignidade da pessoa, o respeito dos concidadãos, o bom nome, a reputação. É direito fundamental da pessoa resguardar essas qualidades.”

Entrevistado: Vinícius Porto – Estudante de Direito.

Por: Jéssica Telles, Gabriel Fernandes e Ingrid Miranda

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Artigo XVIII

O artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos trata, sob características específicas, do que a Declaração se propõe a tratar em sua totalidade. Ou seja, das liberdades individuais que são direito de todos os seres humanos. Ao se estabelecer que todos os seres humanos nascem livres e iguais em direito, presume-se que essas garantias se estendem à livre escolha de religião, de pensamento, etc. Além da Declaração Universal dos Diretos Humanos vários outros documentos foram promulgados para garantir direitos e também deveres aos cidadãos, como, por exemplo, o Código de Defesa da Criança e do Idoso. Esses documentos tentam abranger vários aspectos da sociedade, porém, nem sempre as resoluções propostas por eles são seguidas.

Artigo XXI

"Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos."


    "Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país."

    "A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto."


Com base nas entrevistas feitas por nós e todas as pesquisas feitas durante esse período, podemos afirmar que apesar de ser direito, o Artigo XXI não é totalmente cumprido, quando falamos de Brasil. A maioria dos países hoje, elege seus representantes de modo direto, por eleições. Somente Cuba,ainda é totalmente socialista e vive no regime de ditadura,exposto pelo presidente Hugo Chavés.A República Popular da China também é socialista e comunista,mas o seu regime é mais liberto do que o de Cuba.O monopólio do seu governo é garantido pela constituição chinesa.
O modelo de governo adotado pelo Brasil é considerado justo,pois todos temos direito ao voto secreto.Mas o fato do voto ser obrigatória faz contradição com artig0, pois se nós não tivéssemos a obrigação de votar, teríamos uma sociedade livre e mais justa.
O artigo fala também que todos temos direito ao acesso público, infelizmente é triste ver que essa realidade não é vista.A uma grande precariedade no que o governo chama de público.Se quisermos ir ao museus,pagamos taxa, se quisermos usufruir de uma estrada,pagamos taxa.Ao meu ver, pagamos altas taxas de impostos para ter direito de usufruir de todos os acessos públicos oferecidos pelo governo.Deveríamos então pelo menos ter garantidos que todos os acessos públicos tenham ao menos condições de uso público.
Quando a vontade do povo ser exercida pelo governo, se escolhemos nossos governantes já temos nossa vontade em prática.A eleição é uma foram de democracia representativa, é o processo que consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto, devendo estes, assim, exercerem o papel de representantes da nação. Mas, se considerarmos que nem sempre os nossos representantes defendem a vontade popular, lamentavelmente estamos distantes de ver a expressão de a vontade popular imperar na prática do legislativo e do executivo brasileiro.
Assim, concluirmos que o artigo XXI não é totalmente cumprido, pois é fácil vermos falhas em seu sistema de execução, como no acesso público e na democratização do voto. Muita coisa ainda pode ser mudada, temos que cobrar de nossos governantes o direito que nos foi exercido no momento em que eles foram eleitos: Fazer valer a nossa vontade.

Por

Caio Coêlho

Caio de Sousa

Gabriela Cardoso Couto

João Paulo Miranda Sposito

Milena Cardoso Oliveira

Pedro Henrique Barros Galvão

Cidadania

Falar de cidadania é muito relativo,poderia somente abreviar dizendo como Aurélio:Cidadania é qualidade ou estado de cidadão.Mas acho que cidadania é mais do que isso.Cidadania é fazer valer os seus direitos de cidadãos,pois quando se é cidadão se tem consiência dos seus direitos.É ter direito a vida, a liberdade ,a propriedade, a igualdade e todas aqueles escritos nas constituições.A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas.Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A ESCRAVIDÃO PERANTE A CONSTITUIÇÃO


ARTIGO IV - "Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. "

O quarto artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos decreta o banimento da escravidão. Como foi estudado em sala de aula, todos os seres humanos têm o direito de exercer a sua cidadania, que lhes proporciona no mínimo o direito a liberdade, a saúde, a alimentação, a moradia, a segurança, a renda e ao laser. O grande problema é que sob condições escravocratas ele não usufrui de seus direitos essenciais. Por isso, que de acordo com esse artigo, a escravidão é terminantemente proibida.
Apesar disto, ainda há lugares, inclusive no Brasil, onde pessoas, até mesmo crianças, são mantidas em situações similares a de escravidão; elas são levadas a lugares isolados onde tem que trabalhar até pagar sua passagem. Porém com o tempo vão ficando endividadas, pois também tem que pagar a sua alimentação, de modo que, quanto mais trabalham mais se endividam e assim acabam vivendo sob escravidão por não poderem sair e exercer sua cidadania. Como ocorre no estado brasileiro do Pará, onde pessoas vivem em condições sub-humanas.
Outro exemplo de escravidão é o trafico de mulheres para exterior, em que elas são levadas para outros países e por não ter outra forma de sobreviver nestes são exploradas sexualmente. Este é outra forma de escravidão, pois a mulher não tem outra escolha ela é obrigada a prestar este tipo de serviço por um longo período até pagar sua divida e conseguir dinheiro para retornar ao seu país de origem e recomeçar sua vida.

A partir destes exemplos de modelos escravistas os direitos dos cidadãos são violados e eles são mais oprimidos, no caso das mulheres por serem excluída pela sociedade e no caso das crianças por serem desprovidas de educação e conhecimentos.
VEJA AINDA UM VÍDEO PRODUZIDO PELA EQUIPE SOBRE A ESCRAVIDÃO NO MUNDO, EM PLENO SÉCULO XXI

ENTREVISTA COM A SRA. TEREZA MARIA GUSMÃO- CONSELHEIRA TUTELAR E COORDENADORA DO CONSELHO TUTELAR


ENTREVISTA COM A SRA. TEREZA MARIA GUSMÃO- CONSELHEIRA TUTELAR E COORDENADORA DO CONSELHO TUTELAR(CONTINUAÇÃO)


ENTREVISTA COM A SRA. SÍLVIA ALINE- PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENTREVISTA COM A SRA. DILEIDE TIGRE - PROFESSORA DE ARTES E ADMINISTRADORA
ENTREVISTA COM O SR. SÉRGIO HENRIQUE - PROFESSOR DE RELAÇÕES HUMANAS



ENTREVISTA COM O SR. VANDERLI BITE- PROFESSOR DE REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA

ENTREVISTA COM JOÃO PEDRO ÁVILA- ESTUDANTE DO COLÉGIO SACRAMENTINAS
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NAVIO NEGREIRO
(Castro Alves)
VI PARTE

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!



O navio negreiro, conhecido poema de Castro Alves, mostra o sofrimento dos negros ao serem transportados da África para o Brasil em sujos navios, nos quais chegavam a permanecer cerca de três meses. Devido às condições precárias a que eram submetidos, muitos não resistiam e morriam no caminho. Este poema foi declamado por Castro Alves pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1868, numa comemoração da Independência do Brasil. Tal obra sem dúvida, descreve um triste marco em nossa história no qual a escravidão negra é bem enfatizada. Infelizmente, em pleno século XXI, esse ato desumano - mesmo abolido em 13 de Maio de 1888 - persiste em vários lugares do mundo tornando escravos milhares de seres humanos. Refutando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, homens tiram de outros a dádiva mais preciosa: A LIBERDADE.


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Por Ana Paula de Menezes Barros Correia Fonsêca
Luisa Moreira Silva
Maria Gabriela Leite Muniz
Milla Dantas Pimenta
Sandi Magalhães
Victória Maria Gomes Velame






Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo II











Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Os problemas existentes em nosso país são fruto tanto do sistema jurídico deficiente,quanto principalmente de nós mesmos e da nossa sociedade.Afinal,esta e o Direito são interdependentes - um não existe sem o outro,sendo então causa e conseqüência entre si.
Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade. Todos têm o direito de trabalhar em um ambiente que promova oportunidades iguais de emprego, proibindo qualquer tipo de discriminação ou abuso.
A discriminação, por uma ampla e crescente série de razões, é proibida por lei, tanto nacional como internacional. As lutas por igualdade racial e de gêneros têm seguido por caminhos diferentes, e ainda estão longe de terminadas, enquanto as leis e políticas que asseguram a igualdade continuam sendo refinadas, impulsionadas em tamanho pelo entendimento, ainda em desenvolvimento, de que não é só uma questão de legislação. No entanto, o desenvolvimento de um consenso internacional sobre discriminação está bem adiantado.
Liberdade no Brasil:
uma CERTEZA
uma UTOPIA
ou uma FARSA?
  • Você anda na rua protegido pela policia?
  • Você consegue ser você mesmo,ter seu próprio pensamento,sem ser manipulado?
  • Você tem liberdade como trabalhador para expressar o que pensa?
  • Você pode estudar,morar bem,ter amigos,curtir a vida da forma que deseja?
  • Você pode escolher um trabalho,uma empresa,de acordo com o seu gosto e a sua capacidade?
  • Você pode escolher médico,hospital,escola para si ou para seu filho?
  • Você tem liberdade para ser o que realmente é?

ONDE ESTÁ A NOSSA LIBERDADE?

ONDE ESTÁ O SOL, CUJO RAIOS FÚLGIDOS DEVERIAM ESTAR TRAZENDO A LIBERDADE ATÉ NÓS?

Estamos cada vez mais presos,em um país onde a liberdade deveria estar em primeiro plano

CONDENADOS A UMA LIBERDADE...

SEM LIBERDADE.

A Falsa Igualdade entre os Homens


“ Debaixo de toda a vida contemporânea encontra-se latente uma injustiça profunda e irritante: a falsa suposição da igualdade real entre os homens. Cada passo que damos entre eles mostra-nos tão evidentemente o contrário que cada caso é um tropeção doloroso.”
Ortega y Gasset, José

Igual-Desigual
Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais. Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as acções, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.

Carlos Drummond de Andrade, in 'A Paixão Medida'



PARA SABER MAIS: A sentença O direito está para a sociedade, assim como a sociedade está para o Direitovem do latim - Ubi societas,ibi jus.Ubi jus,ibi societas.
O// Vlewwwwwwwwwww

Afinal, o que é Cidadania? - Caio Coêlho

Nunca se falou tanto sobre cidadania, em nossa sociedade, com nos últimos anos. Mas afinal, o que é cidadania?
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, "cidadania é a qualidade ou estado do cidadão", entende-se por cidadão "o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com este".
No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da
palavra civita, que em latim significa cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos - aquele que habita na cidade.
No sentido ateniense do termo, cidadania é o direito da pessoa em participar das decisões nos destinos da Cidade através da Ekklesia (reunião dos chamados de dentro para fora) na Ágora (praça pública, onde se agonizava para deliberar sobre decisões de comum acordo). Dentro desta concepção surge a democracia grega, onde somente 10% da população determinava os destinos de toda a Cidade (eram excluídos os escravos, mulheres e artesãos).
A mídia confunde muito entre o Direito do Cidadão e o Direito da Consumidor, por isso questiono o aspecto ideológico desta confusão intencional.
Vejamos neste quadro sintético uma percepção pessoal sobre como se processa a "evolução" do Ser Humano até o Ser Cidadão.
Conclusão:O Direito do consumidor é direito de propriedade e o Direito do cidadão é Direito de Acesso. O que o povo brasileiro necessita é do direito de acesso e não leis que garantam a uma minoria (elite brasileira) suas grandes e ricas propriedades.
Um dos grandes problemas no Brasil, além da impunidade e a corrupção endêmicas, é a má distribuição de renda, onde "muitos têm poucos e poucos têm muito".

Trabalho: Grupo de Rafik, João Luiz, Tiago, Icaro, Michel e Danilo.

Artigo VI







“Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei”


“Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei”. Pode soar estranho o teor deste sexto artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois na atualidade a idéia de ser humano está indissociavelmente ligada à idéia de pessoa. Mas nem sempre foi assim. Na história da humanidade, houve épocas nas quais nem todo ser humano era reconhecido como pessoa. O instituto jurídico da escravidão legitimava a “propriedade” de alguns seres humanos em relação a outros. Os escravos, por vezes, eram considerados “coisas”, sujeitas aos poderes do dono: compra, venda, uso, aluguel, empréstimo, destruição.
A palavra latina “persona” designava, em antigos tempos, a máscara utilizada por atores no teatro romano, pela qual a voz dos atores era amplificada. Aos poucos “persona” passou a designar a “personagem” interpretada pelos atores. Depois, passou a representar os próprios atores. Finalmente, “persona” passou a ser sinônimo de ser humano.
No sentido jurídico moderno, todo ser humano é pessoa, dotado, pois, de uma personalidade jurídica, considerada a aptidão genérica para adquirir direitos e deveres. No âmbito do direito brasileiro, o primeiro artigo do Código Civil de 2002 (CC) considera toda pessoa capaz de direitos e deveres na ordem civil.
No artigo segundo o código estabelece: “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Uma leitura superficial do dispositivo indicaria que a personalidade civil só existe a partir do nascimento do ser humano, tal como defendem os adeptos da “teoria natalista”.
Entretanto, a ressalva da lei, sobre os direitos do nascituro, tem fortalecido muito a “teoria concepcionista”, pela qual a personalidade civil do ser humano já existe desde o instante da concepção. Isto é, o nascituro, o ser que está por nascer, já seria considerado pessoa, para todos os efeitos de lei.
Certo, porém, é que todas as pessoas têm direitos inerentes à sua condição humana, os chamados direitos de personalidade, classificados em três grandes categorias: a. direito à integridade física; b. direito à integridade moral; c. direito à integridade intelectual.
São direitos naturais, cuja existência não é criada, só reconhecida pelas ordens jurídicas positivas dos países modernos. No plano do direito brasileiro, a Constituição Federal de 1988 (CF) reconheceu a existência e estabeleceu proteção a esses direitos (artigo 5º, V e X).

clique aqui para ver os slides>>:http://www.youtube.com/watch?v=fka2K6tezS8&feature=PlayList&p=C41E9B5680EB7F0B&index=8

segunda-feira, 20 de julho de 2009

cadadania

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas.
A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada.
A cidadania comporta, genericamente, três dimensões:
· civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça;
· política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública;
· social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar económico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida segundo os padrões prevalecentes na sociedade.
Ser cida

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cidadania X Assistencialismo


Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade. Mas a sociedade capitalista se alimenta da pobreza. Para ser um componente integral da sociedade, o cidadão tem de usufruir direitos civis, políticos e sociais. Os programas assistencialistas do governo possuem contornos definidos e são mais frágeis do ponto de vista da legitimidade, não resolvendo a dificuldade estrutural da desigualdade social. Os programas assistencialistas do governo, reiteram as desigualdades sociais, podendo mesmo criar uma certa dependência nas pessoas que participam desses programas. Com essa relação de dependência o cidadão fica impossibilitado, mesmo de maneira inconsciente, de estabelecer sua cidadania, afundando cada vez mais na improvável inclusão social. O grande risco dos programas assistencialistas do governo é o de reduzir a questão social, puramente na sobrevivência do indivíduo, não promovendo a sua inserção na sociedade, criando cada vez mais a subserviência. Quando a pessoa não cresce, não se promove, ela vai ficando mais pobre.Imaginar cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é limitado, seria ilusório.O maior e mais publicado projeto governamental é o Fome Zero, demonstrando que, o fantasma da subnutrição e da desnutrição, causado pela miséria,continua vivendo no Brasil. Para DIMENSTEIN, o cidadão brasileiro desfruta de uma cidadania aparente que ele denomina de cidadania de papel. A verdadeira democracia implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis. Se assim não se constituir, a cidadania permanece imóvel no papel. Essa cidadania aparente surge através do desrespeito aos direitos fundamentais do homem, ao não suprir as suas necessidades básicas, camufladas em assistencialismo político. Isso se dá através da desnutrição, do desemprego e da pobreza. Há necessidade de implementação de ações concretas de geração de trabalho e renda, em vez de projetos assistencialistas, para que grandes populações de jovens e adultos excluídos encontrem espaço no mercado de trabalho.Énecessário viver deste trabalho, exercendo através dele, o exercício da cidadania, interferindo na sociedade de maneira produtiva. No livro “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein, nos apresenta o Brasil, como um país de contrastes muito grandes. O Brasil, para ele, é uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Nesse livro, é exposto como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a úlcera da desigualdade social e da má distribuição de renda. É necessário que a sociedade tenha conhecimento da verdadeira importância de ser cidadão, para possuir a capacidade de conhecer e perceber os seus direitos e reivindicá-los, no sentido de que o conceito de cidadão saia do papel , e se legitime, através da incorporação da identidade de um indivíduo marcado por suas vitórias, como sujeito construtor e co-autor de uma cidadania democrática.

Por: Gabriel Fernandes e Ingrid Miranda

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cidadão “legal” x cidadão “real”

Evolução histórica da cidadania do povo brasileiro
“cidadãos doutores” x “simples cidadãos” x “cidadãos elementos”
Acima da lei. X Classe média, pequenos proprietários. X Marginalizados.


Cidadão é o indivíduo que tem a capacidade de entender o mundo, a sua situação no mundo e de compreender os seus direitos para poder reivindicá-los.



Fatores presentes na construção da cidadania no Brasil resultantes da Colonização Portuguesa:

POSITIVOS
Unidade territorial, lingüística, cultural e religiosa
NEGATIVOS
População analfabeta, sociedade escravista, economia baseada na monocultura e latifúndio, Estado policial, fiscalizador (colônia, nem pátria, nem cidadãos).
INDEPENDÊNCIA
Construção da identidade nacional.

A escola no contexto dos direitos e da cidadania:
Escola: instituição social que trabalha com a socialização do conhecimento, formação de hábitos, valores e atitudes.


Como a escola pode contribuir para a formação da cidadania democrática?

• Apoio institucional e definição de política governamental.

• Vivências de gestão democrática.

• Projeto pedagógico orientado para a cidadania enquanto proposta global da escola.

• Prática pedagógica que respeite o aluno como sujeito produtor do conhecimento e a escola como espaço sistemático de
exercício da cidadania.

• Papel do educador é fundamental – Formação profissional do educador fundamentada nos conteúdos de cidadania democrática.

Por joão luiz júnior e Tiago Oliveira
Cidadão “legal” x cidadão “real”

Evolução histórica da cidadania do povo brasileiro
“cidadãos doutores” x “simples cidadãos” x “cidadãos elementos”
Acima da lei. X Classe média, pequenos proprietários. X Marginalizados.


Cidadão é o indivíduo que tem a capacidade de entender o mundo, a sua situação no mundo e de compreender os seus direitos para poder reivindicá-los.



Fatores presentes na construção da cidadania no Brasil resultantes da Colonização Portuguesa:

POSITIVOS
Unidade territorial, lingüística, cultural e religiosa
NEGATIVOS
População analfabeta, sociedade escravista, economia baseada na monocultura e latifúndio, Estado policial, fiscalizador (colônia, nem pátria, nem cidadãos).
INDEPENDÊNCIA
Construção da identidade nacional.

A escola no contexto dos direitos e da cidadania:
Escola: instituição social que trabalha com a socialização do conhecimento, formação de hábitos, valores e atitudes.


Como a escola pode contribuir para a formação da cidadania democrática?

• Apoio institucional e definição de política governamental.

• Vivências de gestão democrática.

• Projeto pedagógico orientado para a cidadania enquanto proposta global da escola.

• Prática pedagógica que respeite o aluno como sujeito produtor do conhecimento e a escola como espaço sistemático de
exercício da cidadania.

• Papel do educador é fundamental – Formação profissional do educador fundamentada nos conteúdos de cidadania democrática.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Falar de cidadania em pleno século XXI é na verdade um obstáculo.A dominação do capitalismo nessa era em que vivemos deixa claro uma cidadania cada vez mais "excluída".Isso porque o valor das pessoas na atual sociedade é medida pelo "ter", e não pelo "ser".Cidadãos era a referência que todos deveriam ser chamados, e todos esses cidadãos deveriam usufruir de todos os direitos que possuem.Não direito à um carro novo ou roupa bonita, mas sim, dignidade.Uma vida digna tem um valor inestimável, que nem mesmo os ricaços que são considerados os bons, os honestos, os "cidadãos" compram com o dinheiro.Quando ouço alguem dizendo que a cidadania na Grécia era para poucos, fico pensando que estamos vivemos um retrocesso no tempo, ou seja, voltamos a viver na Grécia antiga.Naquela época, somente gregos, adultos e proprietários de terras(que eram os mais ricos) é que detinham a cidadania.E hoje?É diferente? Será que era somente na Grécia antiga que os ricos tinham direito à cidadania?Não estou querendo dizer que hoje apenas ricos tem direito à cidadania, mas no meu saber, cidadão possui diretos, além do direito de usufruir destes direitos.Basta ir na rua por alguns minutos que vemos uma cidadania totalmente distinta do que é prevista.Pessoas marginalizando, outras se drogando, crianças passando fome, outros dormindo em chãos frios....Essas pessoas não seriam cidadãos como nós?Fico pensando o que se passa na mente de um jovem que vive nas ruas, que muitas vezes por falta de opção acabam entrando no mundo das drogas...Fico pensando o que eles pensam sobre nós, que por um motivo ou outro reclamamos de pequenas coisas, coisas simples, que para essas pessoas que não tiveram oportunidade de uma vida digna seriam coisas imensas...Fico indignado quando um político qualquer diz que o nosso país vai melhorar, todos terão uma vida melhor...Como?Como vamos mudar?A filha de um senador viaja para o México e gasta R$14 mil de conta de telefone, e o pior que essa conta foi paga pelo dinheiro público...Dinherio que seria destinado para a melhoria de vida dos cidadãos que vivem na rua, na miséria...A era das desigualdades, a era das exclusões, a era da injustiça, infelizmente, é essa em que vivemos.

Por Pedro H. Barros

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ser cidadão x Estar cidadão



O “ser cidadão” é, sem dúvida, uma expressão que precisa ser mais bem utilizada e vivenciada pela coletividade. Talvez, se todos os brasileiros soubessem o que é cidadania, viveríamos em um país melhor, menos injusto, e nossa qualidade de vida teria outra conotação. Infelizmente, são poucas as iniciativas para a criação dessa consciência na sociedade. Quando ocorrem, partem de algumas comunidades específicas e das raras organizações privadas realmente imbuídas nesse fim.
“Ser cidadão” é saber viver em sociedade, estando ciente dos anseios comuns. É participar ativamente das decisões de sua comunidade, influenciar modos de vida de maneira positiva ao seu redor, exercer os direitos constitucionais adquiridos e lutar pelos que virão. É preservar o meio ambiente, a natureza, os animais, os seus semelhantes, os opostos. É ser solidário, é ser político, é ser flexível, decidido e, sobretudo, estar consciente de todas as atitudes tomadas em prol da sociedade.
Com um pequeno gesto, conseguimos demonstrar responsabilidade nesse contexto social, fazendo a nossa parte, contribuindo intensamente para o crescimento coletivo.
Porém, “estar cidadão” é não praticar o exercício da cidadania em nenhuma de suas formas. É apenas se deixar levar pelos acontecimentos e, ainda, reclamar das situações vividas, sem nada fazer para mudar. Uma perspectiva de futuro.
“Uma longa caminhada começa sempre com o primeiro passo”, diz um provérbio chinês. Por isso, devemos fazer das pequenas ações o ponto de partida para uma firme caminhada em direção à responsabilidade social, como valor fundamental na transformação da sociedade.
Por onde começar? Questão de atitude! Aliada à solidariedade e ao espírito coletivo. Juntos- governo, empresas e cidadãos- haveremos de cumprir um novo papel no processo de desenvolvimento, como agentes de uma nova cultura.
Como afirma Peter Drucker que, há mais de 50 anos, escreve sobre as principais tendências na área de negócios, ajudando organizações dos setores público, privado e social, “a parceria comunitária será um dos verdadeiros setores em crescimento das economias desenvolvidas. Surge da necessidade de uma participação mais direta e efetiva da comunidade nas grandes questões da vida social, pois não existe ninguém melhor que o cidadão para saber o que ele quer para si, para sua família e para sua comunidade”.
No entanto, tão importante quanto investir no futuro dessas pessoas é participar do seu presente. Por essa razão, devemos fazer a diferença, sermos um verdadeiro parceiro da vida, hoje mesmo. Afinal, o envolvimento efetivo da sociedade nas questões sociais não é apenas uma postura moderna. Significa, antes de tudo, uma atitude digna de todos aqueles que desejam exercer sua cidadania, contribuindo para um país melhor e, em especial, para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. “Se há algo de emocionante no futuro é justamente a capacidade que temos de moldá-lo”.

Por:Brenda Ferreira Novais ;)

EXERCÍCIO DA CIDADANIA E DEFESA DE VALORES


O exercício da cidadania, nos tempos atuais e em nossa sociedade, representa a defesa dos valores fundamentais da civilização ocidental, que se mostram indispensáveis para a otimização do convívio social, que é o fim buscado por todo ordenamento jurídico (alcançado inicialmente pelos romanos, com a política de assimilação e não de dominação dos povos conquistados). No entanto, sem uma matriz objetiva e sustentável isso não é possível. Daí a necessidade de uma volta às origens e raízes (sair do subjetivismo moral, que só gera tensões).

Se a paz social é fruto da justiça ("opus justitiae pax") e esta é dar a cada um o seu direito ("suum cuique tribuere"), devemos reconhecer como fontes últimas de todos os direitos:

a) natureza - direitos humanos fundamentais, não outorgados, mas reconhecidos (vida, liberdade, igualdade, propriedade, etc).

b) contratos - todos os demais direitos, fruto da convenção (democracia) entre os homens ("pacta sunt servanda").

Trata-se, em suma, do não conformismo, recorrendo aos vários canais a que se pode ter acesso, para manifestar o descontentamento com os padrões vigentes, quando contrários aos valores familiares e sociais. Se a teoria montesquiana de partição e controle do Poder menciona apenas 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), a prática já demonstrou que se pode perfeitamente adotar, modernamente, uma visão qüinqüipartida do Poder, acrescentando o Ministério Público (CF, arts. 127-130: órgão extra-poderes de controle dos poderes constituídos) e a Imprensa como fontes de poder real na sociedade.

CAROLINE SIMONASSI

Cidadania e Ética



Grandes transformações ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica e democrática vivida pelos gregos antigos, quando instauraram a razão, desmitificando preconceitos e mitos, e quando derrotaram tiranias, instando o cidadão no poder, há dois mil e quinhentos anos atrás. O mundo conheceu o poder monárquico fundado em heranças “divinas”, que usurparam o poder do cidadão; surgiram novas descobertas filosóficas, científicas e invasões territoriais em nome da civilização, transportando modos distintos e diferenciados de viver; veio a derrocada das monarquias e impérios, fato que conclamou os indivíduos à uma nova postura ante os assuntos políticos.
Emergiu, ainda, uma era de revoluções e guerras: a Revolução Francesa, a Inglesa, a
Americana, o Manifesto Comunista, o Nazismo, o Fascismo, a Guerra Espanhola, as I e II Grandes Guerras Mundiais, e mais recentemente, as duas Guerras do Golfo e outros tantos conflitos nacionais e internacionais que encandeceram e continuam a encandecer as consciências dos povos. E hoje, com o advento de novas técnicas, tecnologias e processos mais agressivos de globalização, as mudanças ocorrem de forma muito mais complexa, acelerada e de modo escamoteado e camuflado que exige uma atitude crítica apurada.
Portanto, falar sobre ética e cidadania é ter em mente todo esse elenco de fatos e
acontecimentos. No entanto, os eventos e fenômenos humanos estão sujeitos às interpretações as mais distintas e diferenciadas quanto às visões sócio-econômica-política e cultural. Inclusive, o próprio ser humano, dada a sua complexidade, continua um ilustre desconhecido.
Por Caio de Souza e Pedro Henrique Barros

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cidadania e Educação


Cidadania é constituida de direitos que possibilita a cada cidadão igualdade social e econômica perante a sociedade, ela está conectada em princípios básicos estruturantes, garantindo a dignidade social e bases para o conceito de democracia. Ser cidadão é participar ativamente das questões sociais, cobrar do estado seus direitos e respeitar o próximo. O Brasil como parâmetro, possui em sua ampla maioria, uma população extremamente desordenada, com desempregos, fome, e um alto nível de violência. Estas circunstancias se reflete no atual governo neoliberalista. O Estado se ausenta das relações da sociedade, sendo incapaz de resolver situações ambivalentes como jurídica e social, comprometendo ambas as partes, e tornando o Brasil um país ainda mais desestruturado. Por fim, o Estado não assegura os direitos humanos expressos nos princípios definidos pela atual Constituição brasileira.
Uma boa alternativa para resgatar o país seria um maior incentivo na educação jovem brasileira. A educação deve estar voltada para uma perspectiva que privilegie os direitos humanos de modo que possa auxiliar o sujeito a ter uma visão crítica da realidade, de modo que possa lutar pelos seus direitos.
A escola no seu âmbito educacional deve auxiliar seus alunos aos direitos que são concedidos a todos os cidadãos e sua passível participação no processo social. Entretanto a Instituição Escolar não é a única capaz de mudar a sociedade, ela é composta de todos os indivíduos em unidade, cabe a cada cidadão lutar pelos seus direitos e, buscar formar uma sociedade mais justa e igualitária e assim mudar a cara da cidadania Brasileira.


http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2074
Por: Milla Dantas, Milena Cardoso e Luisa Moreira.

O que é cidadania?

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.

A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.

"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos."Juarez Távora - Militar e político brasileiro.

Postado por Yuri Sá e Nillo Xavier

http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm


O IDEAL DA CIDADANIA



A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas relacionadas aos direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. A cidadania pressupõe também deveres. O cidadão deve estar ciente das suas responsabilidades e ao mesmo tempo ser parte integrante da nação, do Estado, e assim proporcionar um bom funcionamento da sociedade. Todos têm de dar sua parcela de contribuição para chegar ao objetivo final: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum para todos.


Por Maria Gabriela Muniz e Sandi Magalhães

Cidadania
A palavra cidadania é originária do latim, referindo-se ao individuo habitante da cidade; à situação política; e aos direitos de uma pessoa. Na Grécia Antiga só eram considerados cidadãos os homens livres que não precisassem trabalhar para sobreviver, com isso as mulheres, crianças, escravos e estrangeiros eram excluídos da sociedade.
Atualmente as mulheres foram incluídas por lei como cidadãs, com direitos constitucionalmente iguais aos dos homens. A lei mudou, porém a ideologia de fragilidade da mulher persiste até hoje. As relações de trabalho são desiguais e, na maioria das vezes, há separação ou hierarquização por causa do gênero, sendo a mulher considerada inferior no Brasil e nos demais países.

Por: Ana Paula Fonsêca e Victória Maria Velame
Fonte: http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidadania.htm